sábado, 21 de maio de 2011

Presa Inerte

Um canto ali sozinho,
bem definido e com querer.
Simples é, o seu caminho
sem o desejo a moer.
Frágil é meu tecto,
deixando-se ir na corrente.
Um amor sem afecto,
morre por ser crente.
Dois lados tolos, tenho eu...
Sem vontade de os agarrar.
Quero um, mas tenho o teu.
Afinal sei, mas vou-me calar.
Fresco ar que vagueias por aqui,
ouvindo-te eu cantar assim.
Livre és tu, como livre eu vim.
Vazio por ti, vazio vivi...

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