segunda-feira, 2 de maio de 2011

Dor Surda

Começo por dizer.
Que não sei porque sinto.
Acabo por saber.
Que afinal minto.
Tenho aqui...
...e tenho lá.
Será que sinto?
Entre caminhos e ilusões.
Não sei bem distinguir.
Sou grilo em sapões.
Não adianta fugir.
Não sei aqui...
...nem lá saberei.
Para quê fingir?
Continuo por fazer.
O que minto por chorar.
Choro para entender.
O porque do meu corar.
Estou aqui...
o meu está lá.
Para quê amar?
Acabo sem indiferença.
Ou não chego a começar.
Pois aqui a presença.
É apenas o olhar.
Começo...
...por acabar.

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