sexta-feira, 22 de julho de 2011

Um três por vez

Aqui estás,
onde te vês.
Onde voas,
aqui te crês.
Ser o que és,
por uma vez.
Ali tu estás,
onde ele te fez.

Aqui vais,
onde vives.
Onde te sentes,
naquilo que dizes.
Ser o que és,
onde condizes.
Morrer sem o ser,
Vivam as Crises”.

Aqui queres,
onde te mentes.
Nunca te vês,
por mais que tentes.
Ser o que és,
não o que sentes.
Sentir por ser,
é ponto assente.

Aqui existes,
neste vazio.
Onde nada é,
apenas frio.
Ser o que és,
o mais sombrio.
Viver na corrente,
do meu rio.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Amar

Temo o amor...
Temo a inveja...
O ciúme...
Que me cega.
A magoa que invade,
o que resta de mim.
Esta dor...
Que é o que mata,
o ser que vive aqui.
Mas errado estou.
Estamos!!
Vida é...
O momento...
Momento de viver...
A vida é amar.
Sem ganhar...
Sem perder...
Sem pensar...
No vazio a correr.
É o que é,
sem o ter que ser...
A morte é,
o amor de viver.

domingo, 3 de julho de 2011

Existe um momento,
em que deixo que me leves.
Quero mais que o tempo.
Apenas sim, o que não deves.
Tão bom que é, estar...
Estar assim, como tu sabes.
Peço desculpa por não falar,
pois em mim, tu não te abres.
Existiu mais um...
Um momento eterno.
É assim que me sinto nu,
quando tu me vestes a alma.
Acabo com um “Obrigado”...
Pois sei,
que não passam de momentos.
Não, não estou enamorado.
Estás sim, cá dentro...